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O técnico do Grêmio para 2012 novembro 30, 2011

Posted by eduardotrindade in Futebol.
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A melhor notícia da semana para a grande maioria dos gremistas foi a decisão de não renovar o contrato de Celso Juarez Roth para comandar a casamata gremista em 2012.

Entretanto, como os melhores técnicos, os de currículo mais vitorioso, estão empregados, a tarefa do Grêmio, de escolher um bom treinador para o ano que vem, não será nada fácil e dificilmente terá unanimidade na torcida.

Confesso, por exemplo, que nenhum dos nomes aventados até agora me agrada. Eu sou um dos que apostaria em Marcelo Rospide, o mesmo Roger, como forma de criarmos um novo Felipão, Tite ou Mano.

Não podemos esquecer que estes três treinadores, que mencionei no final do parágrafo anterior, estão entre os melhores do país, hoje, e todos foram lançados para o Mundo pelo Grêmio. Mas para que isso acontecesse, foi preciso um dirigente de visão que, na época, optasse por eles em detrimento dos nomes conhecidos de sempre.

Então, reitero que seria muito melhor apostar em alguém de potencial, como Roger ou Marcelo Rospide, que conhecem bem o clube e sua filosofia, do que apostar em figuras como Luxa, Oswaldo Oliveira, Nelsinho Baptista, etc.

Na verdade, dos que foram mencionados, o único que, apesar de eu não gostar muito, pode vir a dar certo no Grêmio é Caio Jr. O ex-técnico do Botafogo não tem nenhum título de expressão como treinador, mas conhece o estilo de jogo do Grêmio, de pegada e futebol raçudo. E, acima de tudo, nao é retranqueiro.

No caso do Grêmio 2012 isso é essencial! De nada adiante o clube ter excelentes jogadores de ataque no elenco, como Miralles e Kleber (além do garoto Leandro), se o técnico for burro e insistir com um 4-5-1 recheado de volantes. O Tricolor Gaúcho precisa voltar à tradição gremista de dois atacantes. Miralles (Leandro) para dar velocidade pelos lados e Kleber (André Lima) para empurrar a bola pra dentro como ele sabe fazer.

Enfim, espero que a contratação do novo técnico do Grêmio seja bem pensada, pois agora, diferente do que ocorreu em outros momentos, o clube tem tempo de sobra para pensar bem e analisar todas as possibilidades antes de assinar com alguém que não tenha identificação nenhuma com o clube e que venha treinar o Grêmio apenas pelo dinheiro.

Ronaldinho acusou o golpe! outubro 30, 2011

Posted by eduardotrindade in Futebol.
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Ronaldinho acusou o golpe! A derrota de virada para o time que o criou, na primeira vez em que o craque reencontrava aquela que um dia fora sua própria torcida, abalou R10.

Por mais que antes do confronto ele tenha tentado negar, dizendo que era um jogo como qualquer outro, sua declaração ao final da partida, sobre o barulho da torcida, deixou claro que ele sentiu o peso de enfrentar a torcida gremista.

Não foi uma derrota qualquer! Deve ter sido parecida, para Ronaldinho, com a derrota do Barcelona para o Inter, só que com um gostinho mais amargo, por toda a história de amor e ódio entre R10 e o Grêmio. Neste caso, além de perder, Ronaldo lembrou, como adversário, o que significa um Olímpico lotado, cantando sem parar!

Como bem disse David Coimbra, foi feio o que Ronaldo fez, mas esta derrota de hoje, da maneira como foi, serve de resposta em campo! Em outras palavras, Ronaldo sai de Porto Alegre com uma derrota por 4 a 2, de virada, como prova de que o Grêmio não precisa dele!

O chute jornalístico na era do imediatismo julho 5, 2011

Posted by eduardotrindade in Futebol, Jornalismo Participativo.
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Sei que alguns vão me odiar por esse post, como de praxe. Mas preciso registrar meu repúdio a um fato lamentável que ocorreu na semana passada e que, pela pouca repercussão negativa, provavelmente tenha passado despercebido pela grande maioria do público leitor. E, o pior, tudo porque um “grande nome” do jornalismo esportivo gaúcho não respeitou uma regra básica do bom jornalismo: a apuração concreta dos fatos antes de sua publicação.

Na quinta feira, dia 30 de junho, o jornalista Luiz Zini Pires, colunista de Zero Hora, deu como certa a contratação de Cuca como o novo técnico do Grêmio (reprodução ao lado). Segundo Zini, o presidente Paulo Odone havia decidido passar por cima de tudo e de todos e teria definido a contratação do técnico na madrugada de quinta. O jornalista figurou o dia inteiro entre os trends do Twitter, e o Brasil inteiro fez uso de sua certeza para embarcar no “furo”. Neste caso um “furo furado”.

Em seguida, o jornalista Eduardo Cecconi do globoesporte.com, este sim como manda o manual de qualquer bom jornalista, foi checar a informação com o próprio Cuca e recebeu como resposta um não, em alto e bom tom. Bastou para que o discurso da certeza de Cuca no Tricolor, que Zini havia espalhado, começasse a afundar. Cheguei a publicar um post, ironicamente, sob o título: Cuca é o novo técnico do Grêmio (ou não).

No mesmo dia, Zini resolveu tentar “corrigir” seu erro publicando um post dizendo que Antônio Vicente Martins não havia aceitado Cuca no Grêmio. Uma contradição, pois fora ele mesmo quem, no post anterior, havia afirmado que Odone cansara de esperar por uma atitude do diretor de futebol e, por isso, teria batido o martelo com Cuca sem nem ouvir o que Vicente Martins pensava sobre a contratação.

Então, na virada de sexta para sábado, duas jovens jornalistas do Diário Gaúcho (Christiane Matos e Mariana Mondini) deram aquele que viria a ser o verdadeiro furo: Julinho Camargo seria o novo técnico do Grêmio. Desta vez, tudo como manda o manual. Fontes certas, confirmadas e checadas. Nada de imediatismo infundado. Parabéns às gurias do Diário, que foram perfeitas e não apenas deram a notícia antes de todos, mas acima de tudo deram a notícia correta. E ainda foram prudentes usando na manchete um “deve ser o novo técnico do Grêmio”.

Claro que a repercussão em cima deste tropeço de Zini foi mínima. A imagem do responsável pela coluna Bola Dividida de Zero Hora deve permanecer imaculada, inabalada. E quanto antes todo mundo esquecer que ele havia colocado Cuca no Grêmio, melhor. Mas eu me recuso a esquecer dos ensinamentos de Pedro Luiz Osório, um dos melhores professores que tive no curso de jornalismo da Unisinos. Pedro sempre deixou claro que o furo pode ser fatal para um jornalista se a informação não for checada com precisão. Melhor perder o furo apurando os fatos do que dar uma notícia furada.

Infelizmente neste caso não foi assim, e o mais lamentável disso tudo é que não vimos sequer um post do Zini pedindo desculpas aos leitores por seu post leviano e infundado. O que ele fez foi fazer de conta que não foi com ele, e seguiu a vida como se nada tivesse acontecido. Espero, pelo menos, que seus superiores o tenham chamado a atenção.

Afinal, não é possível que o bom jornalismo ainda deixe espaço para chutes como este, simplesmente porque vivemos na era do imediatismo, pois se bons jornalistas como Eduardo Cecconi, Mariana Mondini e Christiane Matos conseguem apurar as informações antes de publicar seus posts, a regra deveria ser seguidas por todos, principalmente por nomes consagrados que ainda se dão ao direito de chamar seus críticos de desinformados.

Os prós e contras de Julinho Camargo julho 4, 2011

Posted by eduardotrindade in Futebol.
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O novo técnico do Grêmio, Julinho Camargo, 40 anos, reúne prós e contras como qualquer uma das opções levantadas durante os dias de especulação sobre quem assumiria a casamata gremista desde o pedido de demissão de Renato Gaúcho. De acordo com a enquete proposta pelo clicEsportes, os percentuais entre os que aprovam sua contratação e os que a desaprovam caracterizam um empate técnico.

Entendo perfeitamente tal empate na aceitação da torcida. Julinho é uma aposta da direção (principalmente de Paulo Odone) que espera repetir o sucesso de apostas gremistas anteriores como Felipão, Tite e, mais recentemente, Mano Menezes. O problema é que há, contudo, diferenças consideráveis entre estes treinadores (mesmo quando começaram no Grêmio) e Julinho Camargo.

Para quem não lembra, os três grandes treinadores mencionados acima, que foram apresentados ao mundo pelo Grêmio, já tinham títulos ou campanhas de expressão com clubes profissionais. Felipão havia conquistado a Copa do Brasil em 1991 pelo Criciúma, Tite havia sido campeão Gaúcho pelo Caxias em cima do próprio Grêmio em 2000, e Mano pelo Guarani de Venâncio Aires em 2002, além da espetacular campanha do 15 de Novembro na Copa do Brasil 2004, quando levou o time de Campo Bom à 3ª colocação na competição.

Ou seja, apesar de serem considerados apostas, todos os três já tinham em seus currículos títulos que os credenciavam ao posto de técnico do Grêmio. Infelizmente, não é o caso de Julinho Camargo.

Mesmo conhecendo muito bem o grupo gremista e sendo uma opção menos rejeitada que Roth, Dunga, Cuca e Adilson, (pontos a favor dele) o novo técnico gremista não tem em seu currículo nenhum título comandando equipes profissionais, apenas os títulos das bases de Grêmio e Inter. E, convenhamos, treinar a gurizada da base é bastante diferente de treinar jogadores com os salários milionários como a maioria dos atletas do elenco Tricolor.

Agora resta esperar para ver como a equipe reagirá à troca de treinador. E, para isso, nada melhor que a pedreira contra o Cruzeiro no meio da semana. Afinal, na era dos pontos corridos o Grêmio não venceu o Cruzeiro em Minas sequer uma vez. Se Julinho conseguir a proeza, garante algumas semanas a mais de tranquilidade. Se perder, apesar de não ser o fim do mundo, a pressão naturalmente aumentará. Pedreira.

Cuca é o novo técnico do Grêmio (ou não) junho 30, 2011

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Suspense no Olímpico. Enquanto Luiz Zini Pires, colunista de Zero Hora com boas fontes, dá como certa a contratação de Cuca pelo Grêmio, Eduardo Cecconi, outro repórter conceituado e setorista do globoesporte.com no Olímpico, diz que acaba de falar com Cuca por telefone e o mesmo nega veementemente até mesmo que tenha sido feito algum contato para que ele seja o novo treinador do Tricolor Gaúcho.

Na minha opinião, acho que Cuca não quis revelar o acerto apenas porque a saída oficial de Renato Gaúcho ainda não foi concretizada (ainda que esteja selada). Neste caso, tudo leva a crer que Zini esteja certo e que, nas próximas horas, Paulo Odone anunciará a contratação de Cuca como novo técnico do clube. Mas como este mesmo jornalista deu como empacada a negociação com Miralles no mesmo dia que o Grêmio o anunciava, toda prudência é pouca.

Como coloquei no post anterior, o lamentável disso tudo é que Renato está saindo justamente agora que o time começava a receber os reforços e retornos de jogadores importantes lesionados. Não que ele seja o melhor treinador do mundo, mas ainda acho (e os históricos de ambos como técnicos confirmam) que Portaluppi é melhor técnico que Cuca.

Renato pede demissão do Grêmio junho 30, 2011

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Renato Gaúcho, maior ídolo da história do Grêmio, pediu para sair do comando técnico do time, ontem, após o vexame do empate heroico contra um limitado Avaí em pleno estádio Olímpico. Apesar dos ataques de muitos torcedores contra Renato, não vejo sua saída neste momento como a solução para os problemas gremistas.

O treinador tem lá seus problemas, principalmente com relação a algumas preferências discutíveis dentro do plantel já limitado que tinha em mãos, mas todos tem. E depois de uma campanha como a do ano passado, tirando o clube da incômoda zona do rebaixamento e levando, em pouco mais de um turno, o time para a Libertadores com a melhor capanha de um turno na era dos pontos corridos, não posso concordar com aqueles que insistem em queimar o cara pelo início turbulento no Campeonato Brasileiro.

Principalmente porque este time que vem jogando não é o mesmo que passará a jogar nas próximas semanas, com os retornos de jogadores importantes que estavam lesionados e a inclusão dos contratados. O novo técnico, que deve ser Cuca, terá em mãos reforços que Renato não teve até agora e qualquer comparação será, no mínimo, injusta.

Mas pior que isso é ler que Celso Roth foi cogitado porque conta com a admiração do presidente Paulo Odone. Ainda que seja apenas uma especulação, o simples fato de Odone ter admiração pelo trabalho de um cara que a torcida odeia e que nunca ganhou nada importante (afinal, na campanha do título do Inter na Libertadores 2010, o técnico comandou o time apenas nos quatro últimos jogos, enquanto Fossati foi o técnico em 10 partidas) é, para dizer pouco, lamentável.

Enfim, espero que um dia os cartolas do futebol brasileiro aprendam que não adianta ficar trocando de técnico como quem troca de roupa. Tenho certeza que Sir Alex Fergusson, que permanece como treinador do Manchester United há 25 anos, apesar dos vários títulos importantes neste tempo todo, também passou por temporadas ruins, mas nem por isso teve que sair.

O custo da Copa do Mundo no Brasil junho 29, 2011

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O superfaturamento de obras no Brasil não é novidade para ninguém. Portanto, seria fácil deduzir que montanhas de dinheiro seriam envolvidas nas obras para a Copa do Mundo 2014 no país.

Até aí, apesar de revoltante, nada de novo. Mas quando acho que não podemos mais nos surpreender com os abusos e artimanhas políticas para enriquecimentos ilícitos de todos os tipos com obras superfaturadas, me deparo com a notícia lamentável que vi hoje no UOL Esporte.

Segundo a matéria, o custo da Copa do Mundo no Brasil será bem maior que o total das últimas três Copas somadas. Enquanto as três últimas edições (Japão/Coreia, Alemanha e África do Sul) custaram cerca de 30 bilhões de Dólares juntas, os levantamentos atuais dos gastos no Brasil já batem na casa dos 40 bilhões de Dólares.

Não é possível que o Brasil tenha que gastar tanto para sediar o evento. Por mais benefícios que uma competição com esta possa trazer ao país, nada justifica investimentos da ordem dos 40 bilhões de Dólares enquanto milhões de brasileiros não tem o que comer nem onde dormir.

O que revolta ainda mais, é que o levantamento que aponta este custo é apenas uma estimativa que, normalmente, ao final das obras costuma sofrer aumentos consideráveis. No caso do Pan- Americano 2007 no Rio, por exemplo, os custos finais com as obras foram cerca de 10 vezes maiores que a estimativa inicial.

Para termos uma ideia do tamanho do abuso, se os custos finais com a Copa do Mundo 2014 forem duas vezes maiores que a estimativa, teremos que conviver com a vergonha de ter gasto mais do que o total de TODAS as Copas do Mundo somadas. Segundo a matéria do UOL, o somatório do custo de todas as Copas realizadas até hoje gira em torno de 75 bilhões de Dólares.

Sei que muitos não concordam, por vários motivos, mas o melhor para o Brasil, diante do atual cenário, seria que a Fifa voltasse atrás o quanto antes e tirasse o Brasil da condição de sede para 2014.

Afinal, este custo quem paga somos nós, brasileiros que, na maioria, não ganham absolutamente nada com a realização da Copa do Mundo aqui e ainda deixam de ver toda essa fortuna investida em saúde e educação, por exemplo. Lamentável.

É preciso saber aceitar críticas! junho 26, 2011

Posted by eduardotrindade in Futebol, Jornalismo Participativo.
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Me revolta constatar que jornalistas responsáveis pelo conteúdo em grandes veículos de comunicação online ainda não tenham aprendido a receber bem as críticas de seu público leitor.

Como jornalista, e tendo feito meu TC sobre o poder dos blogs e redes sociais e suas influências nos grandes meios de comunicação, não posso deixar passar o que aconteceu ontem sem recorrer, mais uma vez, à mídia blogueira, ao Twitter e Facebook para expor o ocorrido.

Em meu post de ontem (depois de muito tempo sem postar) critiquei uma manchete do clicEsportes (onde trabalhei como repórter freela por dois meses no ano passado) por considerar que o texto da mesma induzia seus leitores a um engano.

Tanto eu tinha razão que, minutos após publicar o post com a crítica e fazer sua divulgação através do Twitter e Facebook (onde os editores e repórteres do site me acompanhavam), a manchete foi alterada de forma a acabar com a dubiedade nela exposta anteriormente e por mim criticada (ver reprodução ao lado com destaque e vermelho).

Até aí, tudo dentro da mais perfeita normalidade. O que aconteceu na sequência é o que considero lamentável, sob qualquer ponto de vista. Hoje pela manhã, ao abrir meu Facebook, percebi que tinha um amigo a menos. Fui ao Twitter e, também lá, um seguidor a menos.

A questão é que não é sempre que se recebe um “unfriend” ou “unfollow”, então foi fácil deduzir, pelo que eu havia publicado ontem, quem decidiu não ser mais meu “amigo” e “seguidor”, possivelmente por ter sentido-se ofendido (sem razão) com minha postura de ombudsman.

Dito e feito, foi só dar um search no nome do editor do clicEsportes que eu imaginava ter sentido-se atacado por meu post para constatar que havia sido ele mesmo quem deixou de ser meu “amigo” e “seguidor”.

Não tenho porque divulgar o nome dele, mas tenho certeza que, através de seus colegas ele ficará sabendo deste post mesmo que não me siga mais. Só queria mesmo que editores de meios de comunicação tradicionais e conceituados, como o clicEsportes, aprendessem a receber e aceitar críticas (desde que respeitosas como fora a minha) por mais que elas não agradem. Afinal, é assim que funciona o jornalismo participativo, amigos.

Manchete enganosa (e tendenciosa) junho 25, 2011

Posted by eduardotrindade in Futebol.
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Impressiona que veículos midiáticos gaúchos importantes no cenário esportivo nacional, como o clicEsportes, ainda façam uso de manchetes enganosas e tendenciosas em suas capas apenas para “puxar a brasa para o assado dos times de Porto Alegre”.

Neste sábado, dia 25 de junho, o referido site manteve desde o início da tarde em sua chamada principal de capa a seguinte manchete: “Artilheiro  X 2ª melhor defesa” (reprodução ao lado).

Qualquer leitor desavisado, seria facilmente induzido a acreditar que o jogo que a manchete chamava colocaria frente a frente o artilheiro e a segunda melhor defesa do campeonato.

Doce engano. Na verdade a chamada era para o jogo deste domingo entre Inter e Figueirense. O artilheiro a que a manchete se referia era Leandro Damião, artilheiro colorado na temporada, não do Brasileirão. O atacante tem apenas um mísero gol em quatro participações no campeonato.

O maior problema é que o jornalista que levantou a estatística de gols de Leandro Damião trazida na matéria nem se deu ao trabalho de destacar que dos 22 gols ali mencionados, apenas 1 foi marcado no Brasileirão.

Quem teve interesse em descobrir seu aproveitamento no Brasileiro, como eu, precisou ir atrás das tabelas de artilharia que apresentam artilheiros com 4 gols em cinco rodadas e Damião com apenas um.

Se a intenção era deixar colorados empolgados com seu “super” centroavante, talvez a matéria tenha atingido seu objetivo. Mas na minha humilde opinião, um site como o clicEsportes deveria deixar de lado este tipo de bairrismo exacerbado (pra não dizer parcialidade) e trazer aos leitores aquilo que seja de fato relevante.

Ao invés de confrontar “alhos com bugalhos” (quantidade de gols feitos por Damião em toda a temporada vs. quantidade de gols sofridos pelo Figueirense apenas no Brasileirão) o site deveria, por exemplo, fazer uma matéria tentando explicar porque o grande goleador colorado na temporada não consegue marcar tantos gols no Brasileirão como marcou no Gauchão.

Os problemas do Grêmio de Renato março 12, 2011

Posted by eduardotrindade in Futebol.
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Uma campanha de 41 jogos com apenas sete derrotas representa, obviamente, um excelente retrospecto para o treinador e ídolo gremista, Renato Portaluppi.

Entretanto, assim como muitos dos méritos do Grêmio, alguns problemas do atual time também tem origem direta no técnico e suas insistências questionáveis.

Duplas de atacantes

Borges e André Lima são matadores com faro de gol e bom posicionamento na área. Mas precisam de um Jonas como segundo atacante chamando o jogo para os lados e pentrando em velocidade às costas dos zagueiros adversários.  Ambos rendem mais quando acompanhados por um jogador com este perfil.

Escudero tem tudo pra ser este cara. Mas Renato dá a entender que o jogador precisa estar “enturmado” antes de jogar pra valer no time principal. Talvez agora, com a lesão de André Lima, uma das tentativas do técnico seja a entrada do Argentino como segundo atacante de velocidade. Se der certo, permanece.

Lateral-esquerdo e meio campo

Sinceramente não entendo por que Renato Gaúcho insiste com Gilson neste setor mesmo com as declarações de Lúcio sobre sua preferência pela lateral. Não é correto dizer que como lateral-esquerdo ele estaria sendo desperdiçado, pois nesta posição Lúcio sempre rendeu muito.

Mas suponhamos que ele prefira mesmo forçar o jogador a atuar como meia, mesmo tendo uma variedade de meias disponíveis, ainda há duas opções muito melhores que Gilson: Bruno Colaço e Neuton.

Há quem especule que Renato seria dono de parte dos direitos de Gilson e que por isso insiste com o jogador. Enfim, seja como for, este é outro problema de fácil solução para o Grêmio, mas que precisa ser encarado de uma vez por todas.

Caso a opção de retornar Lúcio para sua posição original seja a escolhida, Renato pode resolver ainda com a mesma alteração dois problemas. O da lateral e o do meio campo.

Deslocando o ex-lateral do Hertha Berlin para sua origem, o técnico gremista pode montar um meio e ataque com Rochemback, Willian Magrão (ou Fernando), Carlos Alberto, Douglas, Escudero e Borges.

Zagueiro bom no banco

O companheiro de Rodolfo na zaga do Grêmio deveria ser Mario Fernandes, mas Renato nem cogita a entrada do jovem e prefere colocar Rafael Marques com a saída do zagueiro Paulão para o futebol chinês.

Infelizmente, assim como ocorreu com Felipe Mationi, embreve o Grêmio deverá perder Mario Fernandes para algum clube europeu, ou brasileiro, que o dê oportunidade de jogar.

Bom, mas com ressalvas

Enfim, apesar de estar fazendo um excelente trabalho no comando do seu time do coração, Renato Portaluppi tem suas teimosias como qualquer treinador de futebol. Mas se o eterno camisa 7 quer chegar ao topo novamente pelo Grêmio, agora como técnico, precisa abrir mão destas teimosias.

O primeiro de muitos março 10, 2011

Posted by eduardotrindade in Futebol.
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Desde os tempos de Renato Gaúcho como jogador, o Grêmio aprendeu a vencer enfrentando as mais complexas adversidades. Tais conquistas renderam ao clube a alcunha de Imortal Tricolor. Foi assim em Tóquio, em 1983, e não seria diferente no primeiro título de Portaluppi como técnico do clube que o revelou para o mundo. O primeiro de muitos, tudo indica.

Ontem, após a vitória suada nos pênaltis contra o Caxias pela final da Taça Piratini (primeiro turno do Campeonato Gaúcho 2011), Renato experimentou sua primeira conquista como treinador do seu time do coração, seguindo a mais sofrida das tradições tricolores.

O Grêmio perdia por 2 a 0 quando o técnico gremista,  ainda no primeiro tempo, sacou Carlos Alberto do time e colocou Bruno Colaço em seu lugar, para dar mais consistência defensiva pelo lado esquerdo. Deu certo.

Antes mesmo do intervalo, como efeito da mudança promovida por Renato Gaúcho, o Tricolor descontou com uma das apostas do próprio técnico para a decisão: Willian Magrão, que havia iniciado a partida no lugar de Lúcio, marcou de fora da área em chute indefensável mesmo para o bom goleiro André Sangalli.

Mas o sofrimento perduraria por todo o segundo tempo e boa parte dos 8 minutos de descontos (6 minutos propostos incialmente, mais 2 por cera técnica já dentro dos descontos). O gol de empate do Grêmio veio apenas aos 50 minutos do segundo tempo, com Rafael Marques.

A decisão da Taça Piratini (primeiro turno do Gauchão 2011) foi então para os pênaltis, e o Grêmio conquistou o primeiro caneco sob o comando de Renato Portaluppi, graças às duas defesas de Victor, o goleiro gremista e da Seleção Brasileira. É o Imortal Tricolor fazendo história novamente.

Planos tricolores para 2011 dezembro 7, 2010

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Renato é o cara para o momento do Grêmio e provou isso com resultados em campo e fora dele. Além do treinador ter levado o time da zona de rebaixamento ao G4,  o clube conquista cada vez mais associados e arrecada fortunas com o aumento de público nos jogos e com as ações de marketing envolvendo a imagem do ídolo.

Portaluppi aproximou a torcida do clube. E o time correspondeu em campo. O torcedor agora espera que Renato consiga fazer a diretoria gremista voltar a pensar grande o futebol de um clube que já conquistou a América duas vezes e o Mundo uma, mas que nos últimos anos não tem conseguido reeditar o sucesso das décadas de 80 e 90.

Chega de começar um Brasileirão pensando em vaga para a Libertadores. Pensar pequeno é um dos principais ingredientes do insucesso. Os adversários não temem um clube com pouca ambição. O Grêmio tem a obrigação de entrar em qualquer campeonato sempre pensando no título. Quaisquer planos menores não condizem com a grandeza do clube.

Na minha opinião, o Tricolor precisa seguir o exemplo de gestão do Inter. O principal rival gremista vem desde 2005 entrando para brigar pelo título de tudo aquilo que disputam. Não levou o Brasileiro, é verdade, mas chegou em segundo por duas vezes, e neste meio tempo levantou nada menos que duas Libertadores e uma Sul Americana.

E o papel de Renato tem que ser fundamental também nas contratações. Seja para atuar na Libertadores ou na Copa do Brasil, dependendo do resultado da final da Sul Americana. O próprio técnico já foi campeão de uma (Copa do Brasil) e vice da outra (Libertadores) e sabe que para chegar forte, em qualquer uma das duas competições, é preciso pensar grande e ter um plantel de qualidade com peças de reposição à altura. Coisas que os dirigentes gremistas infelizmente não tem feito nos últimos anos.

Se Renato conseguir articular esta mudança de mentalidade no clube e houver investimento em pelo menos dois ou três bons jogadores que venham a suprir as carências do plantel gremista, os planos para 2011 podem ser os melhores desde o Grêmio de Tite em 2001.

Nem tudo é ataque com Renato dezembro 6, 2010

Posted by eduardotrindade in Futebol.
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Seria uma injustiça tremenda falar apenas dos números do ataque na impressionante campanha do segundo turno do Grêmio de Renato Gaúcho, sem fazer menção à segurança conquistada pela defesa por ele organizada. Por isso encerro esta série de posts em homenagem à campanha de Renato, com este post.

Analisando apenas o segundo turno, encontramos consistência defensiva e apenas duas raras derrotas. A primeira, quase inexplicável, por 2 a 1, em casa, para o Palmeiras no dia 15 de setembro. Bem no dia da festa de aniversário do clube, estragada por Felipão. A outra derrota do time de Renato no returno foi para o campeão Fluminense, por 2 a 0, no Rio de Janeiro em 28 de outubro. E foi isso.

Durante todo o segundo turno, além das duas únicas derrotas mencionadas acima, o Grêmio empatou quatro, e venceu 13 partidas, contabilizando um total de 17 vitórias ao final do campeonato. Sim, depois de conquistar míseras 4 vitórias no primeiro turno, consegue a excelente marca de 12 no returno.

E as vitórias não são mérito apenas do ataque, é bom que se diga. A defesa gremista também trabalhou de forma exemplar na reta final do Brasileirão.

Durante todo o mês de novembro (mais a última rodada, que ocorreu já em Dezembro), foram seis jogos, sendo cinco vitórias e um empate. E além do time não perder, as redes do goleiro Victor, titular da seleção de Mano Menezes, balançaram apenas duas vezes nestes seis compromissos (um gol do Ceará na goleada por 5 a 1 e o outro do Atlético PR na vitória por 3 a 1).

Mas o excelente goleiro gremista não é o único responsável pelo excelente desempenho da defesa nesta reta final. Com Paulão, o Grêmio voltou a ter um xerifão na zaga, fazendo o que zagueiro tem que fazer: afastar o perigo. Além disso, a defesa (e o ataque também) conta agora com Gabriel, lateral direito de muita qualidade, e Rochemback, que foi recuperado pelo técnico, dando consistência ao miolo defensivo do time.

Enfim, como podemos ver neste post, nem tudo é ataque no time de Renato Gaúcho.

Ofensivo também como técnico dezembro 6, 2010

Posted by eduardotrindade in Futebol.
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Como escrevi no último post, pretendo escrever mais dois posts (este e mais um) com alguns números que retratam esta campanha impressionante que os comandados de Renato Portaluppi realizaram no segundo turno do Brasileirão 2010.

Ofensivo como costumava ser o técnico

O ataque gremista não produzia assim há muito tempo. Foram, ao todo, 68 gols no campeonato. Foi o melhor ataque da competição, com 3 gols a frente do Corinthians, segundo melhor.

Jonas, que chegou a ser vaiado no Olímpico, virou artilheiro do Brasileirão marcando 23 gols com a mesma camisa 7 que consagrou Renato Portaluppi na Azenha e no Mundo. Foram 6 gols a mais que o badalado Neymar no campeonato.

Segundo turno de campeão

Além dos números do ataque, é preciso ressaltar o trabalho do grupo no segundo turno. O Grêmio teve a melhor campanha do segundo turno, conquistando 43 pontos no segundo turno. Isso mesmo. O Tricolor encerrou o primeiro turno na primeira posição fora da zona do rebaixamento, com 20 pontos e chegou a 63 no final do campeonato. Impressionante.

Para termos uma ideia comparativa, o Fluminense, campeão, marcou 38 pontos no primeiro turno (18 a mais que o Grêmio) e 33 no segundo turno (10 a menos que o Grêmio). Mesmo no primeiro turno, que teve o Flu como melhor campanha, o time carioca marcou cinco pontos a menos que o time de Renato no segundo turno.

Se o Tricolor Gaúcho tivesse conquistado mais 9 pontos no primeiro turno, por exemplo, terminaria a primeira metade do campeonato, com 29 pontos, na 7ª posição. Uma campanha não mais que mediana. Mas com os 43 pontos do segundo turno, chegaria a 72 pontos e seria o campeão Brasileiro.

Não sei se algum time chegou a esta pontuação (43) em apenas um turno do Brasileirão neste formato, desde 2006, quando a quantidade de equipes foi reduzida para 20. Se alguém souber, não hesite em comentar.

De qualquer forma, o fato é que a motivação que Renato trouxe ao vestiário Tricolor mudou a equipe a ponto de fazer no segundo turno mais que o dobro de pontos do primeiro. Era um outro time aquele de Silas.

A campanha de Renato Gaúcho dezembro 6, 2010

Posted by eduardotrindade in Futebol.
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Muito provavelmente o trofeu de melhor técnico do Brasileirão 2010 cairá novamente nas mãos de Muricy Ramalho. Justo, afinal Muricy fez aquilo que técnico nenhum fez nos últimos anos no Fluminense. De qualquer forma, é preciso ressaltar a campanha de Renato Gaúcho à frente do Grêmio.

O treinador, ídolo na Azenha pela conquista da Libertadores e do Mundial Interclubes em 1983 com a camisa 7 eternizada no Olímpico, recebeu o time na zona do rebaixamento e o levou à quarta colocação, na faixa de classificação à Libertadores.

O Grêmio não apenas foi a melhor campanha do segundo turno, com 43 pontos conquistados, contra, 33 do Fluminense. O time jogou bem, com raras exceções, dentro e fora de casa. E tudo isso com o dedo de Renato Gaúcho. O técnico devolveu aos jogadores o orgulho de jogar com a camiseta Tricolor. E isso fez toda a diferença.

Renato recuperou jogadores como Douglas e o próprio Jonas, que andavam pouco acreditados e já sofriam com vaias. Douglas foi para a seleção, está entre os melhores do campeonato e recupero sua auto-estima. Jonas virou o goleador disparado do Brasileirão 2010.

Além deles teve Lúcio que de lateral reserva passou a cumprir uma função importantíssima no meio campo, deixando o lado esquerdo do Grêmio um perigo para qualquer defesa.

E não bastasse a recuperação psicológica de jogadores importantes, o técnico indicou a contratação de dois grandes exemplos deste time de Renato. O lateral-direito Gabriel e o zagueiro xerifão Paulão.

O primeiro é um dos melhores laterais em atuação no Brasil e provou isso jogando o segundo turno no Grêmio. Paulão é limitado tecnicamente, mas por isso mesmo esbanja seriedade, vigor e raça em uma posição onde estas três qualidades são muito mais importantes que uma técnica refinada.

Enfim, por tudo o que coloco brevemente neste post, considero Renato Gaúcho o melhor técnico do Brasileirão, ainda que o trofeu vá para Muricy. Nos próximos posts, colocarei aqui alguns números impressionantes da campanha do Grêmio sob o comando de Renato Portaluppi no segundo turno do Campeonato Brasileiro 2010. Confiram!

Eu já sabia! dezembro 2, 2010

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Após vários meses sem postar aqui, por absoluta falta de tempo para dedicar ao blog, volto e leio meu último post, escrito em 11 de agosto do corrente ano, e me surpreendo com o conteúdo do mesmo. Imaginem qual não foi minha surpresa quando percebi que a, então recente, chegada de Renato ao Grêmio, que para muitos ainda era vista como uma aposta, para este blogueiro já era uma certeza naquela época. 

O técnico, ídolo como jogador, tem de fato todas as chances de fazer história no clube agora no comando da equipe, mas há 4 meses atrás muitos que hoje elogiam o treinador ainda duvidavam. E achei extremamente interessante que no caso do meu post inclusive a leitura de posições deficitárias feita por mim na época coincide com as principais contratações depois da chegada de Renato Gaúcho ao Grêmio.

Por exemplo, no post menciono que a lateral direita do Grêmio precisava de um jogador de qualidade, assim como afirmo que a defesa carecia de um xerife, desde a saída de Réver. E Renato, como se tivesse lido meu post, trouxe Paulão pra botar ordem na defesa e Gabriel para ampliar impressionantemente a qualidade da lateral direita do Tricolor.

Outro ponto lembrado antecipadamente no post de agosto por este que vos escreve foi a recuperação de jogadores como Douglas e Jonas que andavam por baixa sob o comando de Silas e se transformaram em destaque sob a batuta de Renato Gaúcho.

Por fim, a impressionante ampliação de arrecadação para os cofres azuis devido ao marketing sobre o nome de Renato Portaluppi reforça minha ideia, também exposta no post de agosto, de que o treinador teria, como poucos, a capacidade natural (como ídolo) de reaproximar o clube e a torcida. Principalmente porque esta relação andava muito abalada desde os tempos de Paulo Pelaipe e Odone.

E isso também Renato conseguiu.

Mas para mim, o melhor disso tudo é que, ao contrário dos oportunistas de plantão, eu posso dizer e provar, como diz o título deste post, que eu já sabia!

Renato pode salvar o Grêmio agosto 11, 2010

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A escolha de Renato Gaúcho para o comando técnico do Grêmio tem muito a ver com sua história no Clube, obviamente, mas também com a reconhecida habilidade do treinador em motivar os jogadores a fazer aquilo que sabem fazer melhor: jogar.

O Grêmio de 2010 tem, indiscutivelmente, um dos melhores planteis do Brasil em várias posições. Claro que alguns setores são mais carentes que outros. A lateral direita, por exemplo, ainda não tem um dono definitivo e incontestável.

Na zaga o time precisa de um xerifão como Réver, novamente. Mas no overall, a equipe está muito bem servida e teria plenas condições de brigar pelo G4 se tivesse começado o campeonato de forma diferente.

A questão, agora, é que o Grêmio perdeu muito tempo patinando e a missão de Renato será manter o time na faixa intermediária da tabela e, para que o ano não seja perdido, lutar pela conquista da Sul Americana e, com ela, uma vaga para a Libertadores 2011.

De qualquer forma, acredito que a escolha do novo técnico do Grêmio possa realmente colocar o time nos trilhos, fazendo com que bons jogadores como Jonas, Borges, Hugo, Souza, Leandro, Douglas, Maylson, Adilson e Willian Magrão voltem a jogar o que sabem, com alegria e vontade de vencer.

Além disso, outro ponto importante na vinda de Renato para o Grêmio será o movimento de reaproximação do Clube com a torcida que anda bastante insatisfeita com os resultados e com a direção. Os torcedores gremistas se identificam fortemente com o técnico e, ao que tudo indica, deverão lotar o aeroporto Salgado Filho para a chegada do treinador, assim como o farão nas próximas partidas no estádio Olímpico.

E se Renato trabalhar com sua tradicional gana de vencer, pode estar escrevendo mais um grande capítulo de sua brilhante história como o principal ídolo gremista. Agora na casamata. Boa sorte Renato!

O show da seleção de Mano agosto 10, 2010

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Finalmente. Depois do sofrimento que foi torcer para a seleção defensiva e sem habilidade de Dunga durante a Copa do Mundo, os brasileiros puderam se deleitar com a qualidade técnica e ofensividade da turma escolhida pelo técnico Mano Menezes.

O Brasil ganhou por 2 a 0 dos Estados Unidos em New Jersey e deu um show de belos lances, podendo ter marcado pelo menos mais dois gols em bolas que bateram na trave, além de várias belas jogadas que, por pouco, não acabaram em gol.

O primeiro gol da partida foi marcado pelo estreante Neymar, de cabeça, em cruzamento de André Santos, outro que deveria ter ido à África do Sul no lugar dos fracos laterais esquerdos de Dunga.

Pato fez o segundo em grande bola enfiada, com perfeição, por Ramires. O centroavante da nova era da seleção brasileira precisou apenas driblar, sem dificuldades, o goleiro Tim Howard para marcar o segundo gol da Era Mano na seleção brasileira.

Ganso deu elástico e botou bola na trave. Lucas melhorou a saída de bola da equipe, dando qualidade no primeiro passe do meio campo. Robinho deu experiência ao grupo e também carimbou o poste. Apesar de pouco exigido, Victor é garantia de qualidade e segurança no gol brasileiro. Enfim, as renovações foram plenamente aprovadas no primeiro desafio da Era Mano.

E o melhor de tudo é o que falou Mano ao final da partida. A maior parte do que ocorreu hoje deve-se ao talento dos jovens jogadores. O importante foi reforçar a ideia de que o Brasil precisa honrar sua tradição e jogar sempre para frente. Segundo o técnico, com mais organização e treinamento, os garotos poderão mostrar ainda mais todo seu brilho.

Valeu Mano. Agora podemos ver novamente o Brasil jogando como deve jogar sempre. De forma ofensiva, sempre em direção ao gol adversário, preocupando todo e qualquer adversário com seus abusos de qualidade. Voltou a ser fácil torcer para a seleção!

A regra do gol qualificado agosto 6, 2010

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Em complemento ao post anterior, fiz questão de procurar mais alguns detalhes sobre o regulamento. Primeiramente, cabe lembrar que o ano em que a Libertadores adotou este regulamento foi 2005.

A idéia era fazer com que os clubes visitantes arriscassem mais. Assim, o gol marcado fora passaria a valer dois no caso de empate em pontos e saldo. Mas o mais estranho de tudo é que a própria Conmebol não considera o critério algo muito justo, tanto que na final da competição o critério não vale.

Assim, na grande final, resultados como os do Inter contra o Banfield, Estudiantes e São Paulo, terminariam com disputa nos pênaltis, já que nenhum time conseguiu ser melhor que o outro nos 180 minutos.

O saldo qualificado tanto não é justo que sempre dá margens para reclamações. O próprio Inter, hoje beneficiado por três avanços consecutivos na Libertadores 2010, chorou copiosamente quando perdeu o Gauchão 2006 para o Grêmio de Mano Menezes, com dois empates (0 x 0 no Olímpico e 1 x 1 no Beira Rio). E era só um Gauchão!

Entretanto, preciso fazer uma correção à minha resposta ao comentário do colega André Roca, Editor do clicEsportes. Na réplica, eu disse que a UEFA não utilizava o recurso, mas pesquisei e vi que lá também ocorreram injustiças por causa deste absurdo critério de desempate.

Na UEFA Champions League 2006-7, o Real Madrid foi eliminado pelo Bayern depois de vencer em Madrid por 3 a 2 e perder na Alemanha por 2 a 1. Ambos marcaram 4 gols cada e terminaram a disputa com 3 pontos (uma vitória de cada), mas o ridículo gol qualificado prejudicou os espanhois.

Na mesma edição da competição, o Barça também sofreu com o regulamento absurdo e, depois de perder para o Liverpool no Camp Nou por 2 a 1 e vencer na Inglaterra por 1 a 0, acabou sendo eliminado também.

Enfim, acho, sinceramente, que está mais que na hora dos responsáveis pelo futebol perceberem o tamanho destas injustiças e banirem de vez o tal saldo qualificado. Ainda mais agora, com um time passando pelas oitavas, quartas e semifinal apenas com este critério.

O regulamento absurdo da Libertadores agosto 6, 2010

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O Inter acabou de se classificar para a final da Libertadores da América 2010, mesmo perdendo por 2 a 1 para o São Paulo, por causa do gol qualificado que, na minha opinião, não deveria existir. Afinal de contas, qual a diferença prática em fazer um gol fora de casa? Nenhuma.

Mas nesta edição da competição, por exemplo, o Inter passou por Banfield, Estudiantes e São Paulo com a mesma pontuação e saldo que os adversários na disputa de ida e volta. A diferença foi o absurdo saldo qualificado que a Conmebol e a CBF aplicam em suas Copas (Libertadores, Sul Americana e Copa do Brasil).

O correto, ou pelo menos o mais justo, seria o Inter ter disputado as vagas para as quartas, semifinal e final nos pênaltis, já que não fez mais do que conseguir o mesmo resultado que seus adversários, porém com um gol marcado fora.

Em 2008, ano em que o Inter foi campeão da Sul Americana, os colorados passaram pelo Grêmio na competição também por causa do mesmo regulamento, com dois empates. A diferença foi que o empate no Olímpico teve mais gols.

E reitero que não sou apenas eu quem diz que não há diferença em fazer gol em casa ou fora. Os próprios jogadores profissionais, técnicos e cronistas esportivos garantem que as dificuldades para fazer gol, seja em casa ou fora dela são as mesmas.

Então, amigos, acho que está mais que na hora dos dirigentes da Conmebol e da CBF repensarem estes regulamentos para evitar injustiças como a deste ano, onde o Inter avançou nas últimas três fases apenas com o regulamento embaixo do braço, mas com a mesma pontuação e saldo dos adversários (Banfield, Estudiantes e São Paulo).

Por ora, temos que nos resignar e ver um time que não consegue obter diferença alguma sobre seus adversários passar adiante, apenas por conta de um regulamento absurdo.